Jaci Tadeu quer porto seco para consolidar desenvolvimento de Itapevi e da Região Oeste

porto_seco_ItapeviBuscando ampliar a já estabelecida roda de crescimento de Itapevi – que teve aumento de 220% do orçamento em sete anos, sendo hoje o terceiro maior da região, superando gigantes como Santana de Parnaíba – Jaci Tadeu quer consolidar a influência econômica do município e da Região Oeste no Estado de São Paulo, através da instalação de um porto seco na cidade, que vem deixando de ser cidade-dormitório e gerando milhares de empregos ao ano.

Ultrapassando os limites geopolíticos dos municípios, o vice-prefeito de Itapevi quer o investimento na região, para dinamizar o transporte dos produtos desenvolvidos nos municípios e a circulação das mercadorias entre o interior do estado e o Porto de Santos. A ideia foi proposta durante entrevista ao programa ‘Balanço da Economia’, no canal de televisão RIT TV, que foi ao ar no último sábado (10). 

Segundo o vice-prefeito, a iniciativa é fundamental em função do esgotamento das opções rodoviárias na Região Metropolitana de São Paulo. “Apesar dos esforços públicos em se garantir a finalização do Rodoanel, de modo a permitir a melhor circulação de produtos entre interior e litoral, esta medida sozinha não vai garantir, de fato, a solução do problema. É preciso gerar outras opções de transportes e o porto seco é uma dessas opções e, sem dúvida, uma das mais simples de se implantar e de maior relação custo-benefício”, destacou.

Jaci tomou como exemplo o porto seco da cidade de Bauru, na região central do Estado, que conta com uma área alfandegada de 72.600m², sendo 3.200m² para armazenagem e 15.000m² de pátio pavimentado, e em 2010 aumentou seu desempenho na movimentação de cargas, registrando 35% em toneladas e 40% em contêineres, sendo um dos mais prolíficos portos secos do país, em função de sua localização privilegiada.

O vice-prefeito ressalta que a Região Oeste pode e deve ser o local de implantação de  um porto seco, uma vez que cidades como Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco são atendidas por rodovia e ferrovia. Jaci vai além e coloca Itapevi como candidata a receber o investimento. “Nós temos uma linha férrea, a Ferroban, que passa na nossa porta, no bairro de Ambuitá, que é a grande área industrial de Itapevi. Além disso, ao contrário da maioria das cidades da região, Itapevi possui ampla área disponível para instalação de indústrias e pode, com a maior tranquilidade, receber um porto seco”, afirmou, reforçando a possibilidade de a Região Oeste ser via de abastecimento e de circulação de produtos entre a região de Campinas e de Santos.

Jaci destaca ainda o notável crescimento econômico de Itapevi e de cidades como Barueri e Osasco e o potencial de ampliação desses números. “Uso como exemplo nossa cidade, Itapevi, que teve crescimento de 220% do orçamento nos últimos anos, superando gigantes como Santana de Parnaíba, sendo hoje o terceiro maior orçamento da região. No entanto, este crescimento, sob as atuais circunstâncias de infraestrutura viária e de logística, tem um limite. Nossa cidade e as cidades circunvizinhas ainda podem e devem se desenvolver mais e o porto seco é uma das ferramentas indispensáveis para a superação deste limite”, avalia.

Visando a instalação do porto seco na região, Jaci Tadeu quer agora o apoio do Governo do Estado e do Governo Federal, na viabilização financeira do projeto, que pode consolidar o desenvolvimento de Itapevi e de cidades vizinhas. “Não é um projeto somente para Itapevi. Vivemos em uma região na qual compartilhamos características semelhantes, desafios e soluções iguais. Somando forças e trabalhando juntos na instalação do porto seco, poderemos alavancar não só o crescimento de Itapevi e da Região Oeste, como de toda a Região Metropolitana de São Paulo”, reforça.

BOX – Porto Seco

Porto seco é um terminal intermodal terrestre diretamente ligado por estrada, via férrea e/ou até aérea. Além de seu papel na carga de transbordo, portos secos podem também incluir instalações para armazenamento e consolidação de mercadorias, manutenção de transportadores rodoviários ou ferroviários de carga e de serviços de desalfandegamento. Com o uso dos portos secos, as mercadorias exportadas já chegam aos portos marítimos prontas para o embarque, enquanto que no caso das importações pode-se tirar as mercadorias dos portos marítimos mais cedo, onde a armazenagem custa substancialmente mais caro.

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