Polícia Federal estoura laboratório de refino de drogas em Barueri e apreende cerca de R$ 780 mil

policia-federalA Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira, 27, a Operação Semilla para desarticular uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. Ao todo foram cumpridos 54 mandados de prisão temporária e 59 mandados de busca e apreensão nos seguintes Estados:

São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná, Mato Grosso, Ceará e Goiânia. Todos os mandados foram expedidos pela 4 ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Ao todo 230 policiais federais participam da ação, sendo 150 em São Paulo.

O grupo formado por sul-americanos e europeus trazia para o Brasil cocaína da Bolívia e maconha do Paraguai. A droga era preparada e encaminhada para a Europa e África e também para o Brasil.

A investigação iniciou-se há um ano e, além dos 54 mandados de prisão sendo cumpridos, hoje, já foram presas 70 pessoas em flagrante por tráfico de drogas, sendo uma delas suspeita de integrar a máfia calabresa, na Itália.

Nesse período, foram apreendidos cerca de 4.327 quilos de cocaína, 5.210 quilos de maconha, mais de um milhão de reais – em moeda nacional e estrangeira, armas, munições, cerca de 48 veículos e 1 aeronave, esses veículos teriam sido adquiridos com dinheiro proveniente do narcotráfico. Um laboratório de refino de cocaína foi desativado em Barueri.

Até o fechamento desta edição, 35 pessoas foram presas e R$ 68 mil e 48 veículos apreendidos pela polícia. Foram bloqueados pela Justiça, a pedido da PF, contas bancárias e aplicações financeiras ligadas às pessoas investigadas, além do sequestro de 20 imóveis, 15 veículos e uma aeronave.

Os presos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de tráfico de drogas, com pena máxima de 15 anos de prisão, associação para o tráfico de drogas com pena máxima de 10 anos de reclusão e financiamento da prática do crime de tráfico transnacional de droga com pena máxima de 20 anos de reclusão. Em todos os crimes poderá haver um acréscimo de 1/6 a 2/3 das penas, por se tratar de tráfico internacional.

O nome da Operação “Semilla” foi dado em função dos traficantes se referirem à droga como “sementes”, que em espanhol se diz “semilla”.

 

Relacionados