Aumentam as mortes por gripe suína em São Paulo; total soma 9 no Estado

gripe_suinaFonte-Folha de S.Paulo

 A Secretaria da Saúde de São Paulo acaba de fechar os números de óbitos no Estado causados pelo vírus H1N1, da gripe suína. Cinco novas mortes foram registradas só nos últimos dez dias. Outras três mortes já tinham sido anunciadas. No total, portanto, nove pessoas não resistiram ao vírus até agora no Estado –com isso, o número de mortos chega a 22 no país.

 

 De acordo com os dados oficiais que estão sendo repassados ao Ministério da Saúde, os óbitos registrados são os seguintes:

 1 – Paciente do sexo feminino, de 68 anos, moradora da capital, que apresentava vários fatores de risco como cardiopatia, hipertensão arterial, diabetes e asma brônquica. Óbito registrado em 12 de julho.

 2 – Paciente gestante, de 27 anos, moradora da capital, morreu no dia 14 de julho, depois de apresentar sintomas febre, tosse e dor torácica. Procurou a unidade de saúde em trabalho de parto no dia 9 de julho, quando foi realizada cesariana. Paciente evolui com falta de ar e morreu cinco dias depois. O bebê passa bem.

 3 – Paciente de 50 anos, sexo masculino, morador da cidade de São Paulo, internado no dia 13 de julho, morreu no último dia 20 de julho.

 4 – Paciente do sexo feminino, 44 anos, residente na capital, teve início de sintomas no dia 11 de julho, com febre, tosse, dor de garganta, diarreia e dor muscular e falta de ar. Foi internada no dia 17 com insuficiência respiratória aguda, diarreia intensa e cianose nas extremidades. Morreu no dia 18 de julho.

 5 – Paciente de 26 anos, sexo feminino, residente na região de Campinas, teve início de sintomas no dia 7 de julho, com febre, tosse, dor de garganta e falta de ar. Foi internada no dia 16 de julho com amigdalite, bronquite e sinusite, evoluindo para pneumonia. Morreu no último dia 17.

 Segundo último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na última quarta-feira, o Brasil tem 1.175 casos confirmados de gripe desde o dia 8 de maio. A maioria dos casos ocorreu em São Paulo (512), seguido do Rio Grande do Sul (135) e Rio de Janeiro (128).

Vítimas

As mortes por gripe suína foram confirmadas em quatro Estados: Rio Grande do Sul (11), São Paulo (9), Paraná (1) e Rio de Janeiro (1).

 Veja onde foram registradas as mortes, por Estados:

 Rio Grande do Sul:

 Uruguaiana:

– gestante de 36 anos – morreu no dia 16 de julho

– menina de 5 anos – morreu em 15 de julho

– caminhoneiro Dirlei Pereira, 35 – morreu dia 16 de julho

 Santa Maria:

– serralheiro de 40 anos – morreu dia 17 de julho

– homem de 26 anos – morreu dia 13 de julho

– homem de 31 anos – morreu no início de julho

 Passo Fundo:

– comerciante de 42 anos – morreu dia 8 de julho

– homem de 31 anos – morreu dia 8 de julho

– caminhoneiro Vanderlei Vial, primeira vítima da doença no país – morreu em 28 de junho

 São Borja:

– caminhoneiro de 29 anos – morreu dia 6 de julho

 Sapuacaia do Sul:

– menino de 9 anos – morreu dia 5 de julho

 São Paulo

 Osasco:

– rapaz de 21 anos – morreu dia 11 de julho

– menina de 11 anos – morreu dia 30 de junho

– jovem de 23 anos

São Paulo
– mulher de 68 anos – morreu dia 12 de julho
– mulher, gestante, de 27 anos – morreu dia 14 de julho
– homem de 50 anos – morreu dia 13 de julho
– mulher de 44 anos – morreu dia 20 de julho

Região de Campinas
– mulher de 26 anos – morreu dia 17 de julho

 Botucatu:

– homem de 28 anos – morreu dia 10 de julho

Paraná
– mulher – morreu dia 14 de julho

 Rio de Janeiro

– mulher de 37 anos – morreu dia 13 de julho.

 Sintomas

 A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

 Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

 Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

Arte/Folha 

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