Após herdar dívida de R$ 180 milhões, Marcos Neves deixa Carapicuíba com “nome limpo”

Na sexta-feira (28), o prefeito Marcos Neves assinou o pagamento da primeira parcela da dívida junto à Receita Federal, que com valor corrigido ficou em mais de R$ 180 milhões, referente ao recolhimento do INSS. Os vereadores Bezerra, Cristóvam Gonzalez, Emília Ramalho, Guto, Ladenilson e Wong estiveram presentes no gabinete para acompanhar a assinatura, além da vice-prefeita Gilmara Gonçalves.

É importante ressaltar que o total de dívidas herdadas pela atual gestão ultrapassou R$ 250 milhões. “Nossa gestão é transparente, esclareci todas as dúvidas dos vereadores e estamos trabalhando pelo bem da população. Com o parcelamento da dívida do INSS, Carapicuíba volta a ter o nome limpo e garante o recebimento dos repasses dos Governos Federal e Estadual”, afirma o prefeito Marcos Neves.  

A primeira parcela é de R$ 725 mil. Segundo o prefeito Marcos Neves, é uma verba que vai fazer falta e que poderia estar sendo investida em benefício da população. “Mas estamos trabalhando para cumprir nossos compromissos e corrigir os erros das gestões anteriores”, completa.

Carapicuíba vai passar mais de 20 anos pagando a dívida junto à Receita Federal. Porém, Marcos Neves está otimista quanto ao crescimento da cidade. “Com trabalho e determinação, estamos arrumando a casa e melhorando a nossa cidade. Os recursos federais e estaduais são fundamentais para um município humilde como Carapicuíba. Por isso, estamos honrando nossos compromissos para que a cidade volte a crescer”, declara o prefeito.

 

ENTENDA O CASO– Carapicuíba possui um dos menores orçamentos por habitante do Estado de São Paulo. A gestão anterior deixou uma dívida de mais R$ 250 milhões, sendo R$ 180 milhões apenas da Receita Federal.

A irregularidade refere-se ao recolhimento do INSS. Se até então o recolhimento era de 3% sobre os salários de servidores, a gestão anterior contratou um escritório de advocacia para elaboração de planilhas onde a taxa era de apenas 1%. Cabe lembrar que tal contratação foi feita sem licitação e o escritório de advocacia recebeu R$ 20 milhões pelo serviço irregular prestado durante a gestão anterior. 

Relacionados