Cotia aguarda, desde junho, a disponibilização de uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. Moradores reclamam da demora no atendimento, principalmente às vítimas de acidentes de trânsito, e cobram explicações. Querem saber por que o sistema, tido como um dos mais eficientes do país, não funciona na cidade.
Na última reunião do Conseg – Conselho de Segurança de Cotia, o vereador Toninho Kalunga (PT), que havia encaminhado ofício ao Ministério da Saúde pedindo informações, apresentou resposta assinada por José Temporão, Secretário Geral de Saúde do Ministério da Saúde. Nela, o secretário argumenta que a operacionalização do SAMU em Cotia depende da ativação da central de atendimento 192 (número de atendimento do SAMU) de responsabilidade da Telefônica.
Márcia Santos Barbosa, coordenadora geral do SAMU da região, cuja central reguladora está em Itapevi, a que Cotia se reporta, explica que por enquanto todas as ligações de Cotia para o 192 caem na central de atendimento de Itapevi, que desloca uma ambulância para o local solicitado.
Cotia tem direito a uma ambulância exclusiva, mas, para isso, aguarda a instalação da central 192 local e esbarra na burocracia. A coordenadora diz ter feito tudo o que era de sua responsabilidade. Já solicitou a instalação das centrais telefônicas para todas as cidades que compõem sua região e aguarda que a Telefônica faça sua parte.
A Telefônica, por meio de sua assessoria de imprensa, diz que a ativação do serviço está disponível desde junho, que sua responsabilidade é fazer a ligação até o poste e isto já foi feito.
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