Principal investimento realizado pela administração Dra. Ruth-Jaci Tadeu na gestão da saúde pública, em seu primeiro mandato (2005-2008), a atual sede do Pronto Socorro
Municipal completa, em outubro, três anos de existência, representando uma grande evolução no serviço de pronto-atendimento em Itapevi.
Projetada para atender até duas mil pessoas por dia, a unidade realizou, somente no mês de agosto, 21.788 atendimentos, o que representa em torno de 700 consultas diárias.
A unidade, instalada na rua José Michelotti, 300 – Cidade Saúde – foi inaugurada em outubro de 2008. “Este era nosso grande sonho: implantar um Pronto Socorro que atendesse com um mínimo de dignidade a nossa população, que sofria muito na antiga sede, onde hoje funciona o AME (Ambulatório Médico de Especialidades)”, recorda a prefeita Dra. Ruth.
O Pronto Socorro Municipal possui alas de atendimento separadas para crianças e adultos, além de possuir um setor de pronto atendimento – abrangendo clínica, cirurgia geral e ortopedia – para casos de pequena gravidade – e o setor de urgência e emergência – para casos que demandam uma ação mais rápida e de maior complexidade. A unidade conta com aparelhos como respirador, ventilador mecânico, monitor cardíaco, oxímetro de pulso e os demais equipamentos indispensáveis para o atendimento de urgência e emergência. Além dos funcionários administrativos, a estrutura da urgência e emergência da unidade possui, em média, dez clínicos por plantão diário, um médico regulador, dois cirurgiões e cinco pediatras.
Segundo dr. Fábio Henrique Tangerino, diretor-médico do Pronto Socorro Municipal, a unidade atende hoje muito mais casos de pronto-atendimento. “A complexidade dos casos vem aumentando, então nós atendemos bastante pronto atendimento, mas também as emergências, que têm um caráter mais complexo”, destaca. O profissional ressalta ainda a implantação do SAMU, nas dependências do Pronto Socorro, como um item a mais na evolução da qualidade do serviço em Itapevi. “Se antes, casos de infarto em que o paciente geralmente morria na residência, hoje não acontece, em função do serviço do SAMU, que resgata o paciente e o traz ao Pronto Socorro, permitindo uma maior chance de sobrevivência ao usuário”, exemplifica.
A evolução no sistema de atendimento do Pronto Socorro Municipal foi percebida pela população que considera a unidade, até equivocadamente, como um hospital municipal. “A abrangência do Pronto Socorro é menor que a de um hospital, tendo por objetivo atender, diagnosticar e remover o paciente, em casos de maior gravidade, para hospitais de referência, como o HGI (Hospital Geral de Itapevi). Nesses casos, as vagas são disponibilizadas pelo Governo do Estado e o encaminhamento, por vezes, não é tão ágil quanto espera o paciente”, explica. Estatísticas da unidade apontam que 61% das remoções de pacientes que o Pronto Socorro faz são para o Hospital Geral de Itapevi.
O secretário de Higiene e Saúde informa que a população também pode interagir com a direção do Pronto Socorro Municipal, que mantém uma Ouvidoria para coleta de sugestões, elogios e críticas, de modo a contribuir com a evolução da qualidade do serviço prestado. O departamento funciona diariamente das 8h às 17h.
Antiga sede não oferecia atendimento de qualidade
A antiga sede havia sido entregue em 2002 e funcionava em um prédio de três andares, sendo que o acesso entre os pavimentos era feito por escadas. Possuía um elevador que, no entanto, nunca funcionava, devido a falhas em sua instalação. “Essa configuração prejudicava, em especial, o acesso de pessoas com dificuldades de locomoção – idosos, cadeirantes e mesmo pessoas com membros imobilizados. Nesses casos, as pessoas deviam acessar os pavimentos pelo lado de fora da unidade, na chuva e no frio”, explica o secretário de Higiene e Saúde, dr. Sidney Sepulcre.
Pensando em oferecer um melhor atendimento à população, Dra. Ruth determinou estudos de projeto para uma nova sede, escolhendo um imóvel próximo para sua implantação. “A estrutura do novo Pronto Socorro Central de Itapevi foi toda projetada pensando na fácil locomoção se seus pacientes. O interior do PS deveria ser todo plano e os acessos as entradas, tanto na recepção de atendimento quanto na emergência, deveriam possuir rampas para pessoas que fazem uso de cadeira de rodas, tal como foi feito”, ressalta Dra. Ruth.
