Prefeitura de Itapevi realiza 23ª Mostra de Artes

A Prefeitura de Itapevi promoveu, nesta quinta-feira (22), a abertura da “23ª Mostra de Teatro” com um exercício cênico da peça “Soltando o Verbo”. As apresentações serão todas realizadas na Escola Municipal Livre de Teatro (Avenida Luiz Manfrinato, 194, no 2º andar – Centro). Gratuitas e abertas ao público, a Mostra vai até o dia 9 de julho.

Ainda nesta sexta-feira (23), a programação contará com a apresentação do espetáculo “Vestir o Pai”, que começa às 19h, na Escola de Teatro. A peça retrata a história de um pai que enquanto agoniza no quarto ao lado, Alzira e seus filhos discutem sobre a roupa que o homem usará no caixão.

Júnior e Regina, o casal de filhos, tentam convencer a mãe a já pensar na venda do imóvel e divisão do dinheiro entre eles. Mas, entre uma peça de roupa e outra, segredos de família vem à tona.

De acordo com o coordenador de Cultura de Itapevi, Henrique Leão, o objetivo da 23ª Mostra é demonstrar o trabalho desenvolvido pelos alunos da escola. “Queremos gerar novas experiências e oportunidades para o desenvolvimento dos nossos alunos”, explicou.

A estimativa é de que 700 pessoas participem da Mostra, sendo 450 apenas de alunos. As entradas devem ser retiradas com pelo menos 1 hora de antecedência.

Confira a programação completa:

24 de Junho – Sábado – 19h – “A mente Capta”

Texto: Mauro Rasi

Direção: Laura Sofhia / Classificação: Livre

Sinopse: Uma hilariante trama acontece dentro de um consultório médico durante uma sessão de terapia em grupo. Os pacientes tentam solucionar seus problemas psicológicos. Quem vai resolver todas as questões e colocar tudo em ordem é a misteriosa Doutora Rosa Cruz, uma “antipsiquiatra” um tanto desequilibrada.

25 de Junho – Domingo – 19h – “Perdoa-me por me traíres”

Texto: Nelson Rodrigues

Direção: Cleber Monteiro / Classificação: 12 anos

Sinopse: Glorinha, jovem de 16 anos, perde a mãe, na realidade, assassinada por seu tio Raul. Objeto de desejo do assassino, Glorinha é vigiada por ele, sob o pretexto de preservar sua castidade. Mas, conduzida por uma colega de escola que é prostituta, a moça conhece e se fascina pelo mundo dos bordéis, ao mesmo tempo em que prepara uma terrível vingança contra o tio.

29 de Junho – Quinta-feira – 19h – “Eram 4 Vezes”

Texto: Flavio de Souza

Direção: Talita Admertides / Classificação: Livre

Sinopse: Já parou para pensar no que a mãe de Chapeuzinho Vermelho fazia enquanto a filha ia à casa da avó? Que o Lobo Mau da história era um zeloso pai de família? Ou que a vovozinha era super antenada em moda? Conheça versões diferentes de quatro cenas deste famoso conto de fadas no livro “Eram 4 vezes”. A peça é narrada por Bromélio Antúrio e, ao final do livro, o leitor confere um texto que introduz e explica termos próprios do mundo do teatro, além de um glossário final.

30 de Junho – Sexta-feira – 19h – “O fantástico Mistério de Feiurinha”

Texto: Pedro Bandeira

Direção: Stephany Herminio e Jennifer Alves / Classificação: Livre

Sinopse: Quando o reino encantado é ameaçado, quatro princesas se unem para investigar o desaparecimento de uma princesa que elas nunca chegaram a conhecer, Feiurinha. Elas atravessam o mundo real para encontrá-la antes que seja tarde demais.

01 de Julho – Sábado – 19h – “O capitão e suas duas caras”

Texto: Criação Coletiva

Direção: Cléber Monteiro / Classificação: Livre

Sinopse: A cidade sofre um grande problema, sua população está em apuros, até que o capitão aparece para solucionar os problemas, mas acaba criando mais confusão.

02 de Julho – Domingo – 19h – “Chapeuzinho Vermelho”

Texto: Maria Clara Machado

Direção: Talita Admertides / Classificação: Livre

Sinopse: A clássica história da menina do chapeuzinho vermelho que é enviada por sua mãe à casa da vovozinha que está doente e no caminho encontra o “terrível” Lobo Mau, que fugiu do Jardim Zoológico e então o lobo engana a menina e chega antes à casa da vovó, onde pretendia primeiro devorar a velhinha e depois Chapeuzinho, mas com a chegada do caçador da floresta, que estava à sua procura, seus planos fracassam e após várias confusões ele é novamente conduzido para o Jardim Zoológico.

06 de Julho – Quinta-feira – 19h – “Mamolengo do Ariano”

Textos: Ariano Suassuna

Direção: Janaína Alves / Classificação: Livre

Sinopse: Seria a vida um grande mamolengo? Aqui juntamos os trechos mais tragicômicos e inenarráveis de Suassuna, para que se deliciem com sua maravilhosa obra. Vem!!! Vem pro Mamolengo do Ariano!!!

07 de Julho – Sexta-feira – 19h – “A Farsa da Boa Preguiça”

Texto: Ariano Suassuna

Direção: Hélton Lima / Classificação: Livre

Sinopse: A Farsa conta a história do poeta popular Joaquim Simão e sua mulher, Nevinha. O rico Aderaldo, apaixonado por Nevinha, tenta conquistá-la com a ajuda da diaba Andreza. Clarabela, mulher de Aderaldo, está por sua vez apaixonada por Simão, que acaba cedendo à tentação. Em meio a peripécias e confusões descobriremos o que acontecerá com Joaquim Simão. Será que será passado para trás por Aderaldo Catacão?

08 de Julho – Sábado – 19h – “Na minha escuridão há poesia”

Texto: Criação Colaborativa

Direção: Hélton Lima / Classificação: 14 anos

Sinopse: Em meio a dramas vividos por diferentes mulheres, encontram-se poesias e silêncios, em meio a agressões vividas diariamente pelas personagens, em uma história não linear, o experimento apresenta diversos dramas sociais vividos por mulheres que conseguem encontrar em seu dilema, forças e esperança.

09 de Julho – Domingo – 19h – “Vestido de Noiva”

Texto: Nelson Rodrigues / Classificação: 12 anos

Direção: Cléber Monteiro

Sinopse: Aderindo ao desejo de “contar uma história, sem lhe dar uma ordem cronológica”, Nelson escreve sua segunda peça, a qual veio se tornar um marco na história da dramaturgia nacional e revolucionar o teatro brasileiro. Uma peça feita num processo de ações simultâneas, em tempos diferentes. Se o tempo é outro, a organização do espaço se somará a ele na criação de uma cena teatral diversa, caótica e por vezes grotesca. A peça configura uma crítica cáustica a pequena burguesia carioca, nessa maneira, velada de ação, está o êxito do teatro de Nelson Rodrigues: Agradar a sua plateia, ao mesmo tempo em que a insulta.

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