ITAPEVI PROMOVE SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Seminrio_de_Educao_Inclusiva_2Possibilitar o livre acesso dos portadores de necessidades especiais à educação e à cidadania. Esta tem sido a proposta da prefeita de Itapevi, Dra. Ruth Banholzer. O trabalho realizado por Dra. Ruth em favor deste importante segmento da população é uma das principais marcas de seu governo. Somada a isso, a cidade acaba de sediar o 8° Seminário de Educação Inclusiva. O evento teve como objetivo sensibilizar profissionais de diferentes segmentos quanto à questão da necessidade de atuação conjunta na inclusão social e educacional das pessoas com deficiência.

 

 

Seminrio_de_Educao_Inclusiva_1Organizado pela Prefeitura e pelo Fórum Oeste de Educação Inclusiva (FOEI), o Seminário aconteceu no Auditório Darcy Ribeiro, na Secretaria de Educação e Cultura, no dia 18. Representantes de Barueri, Santana de Parnaíba, Carapicuíba e Osasco estiveram presentes, além de secretários municipais Edgard José Fiusa (Educação e Cultura), Ruth Gianezzi (Assistência Social e Cidadania), Odilon Repasch (Esportes e Lazer), e dos vereadores Paulo Rogiério de Almeida, Adilson Peres e Silas Pinheiro. 

 

O evento possibilitou a realização de debates sobre o tema e o desenvolvimento do conceito de aceitação das diferenças. Conceito este que já faz parte da linha de trabalho da Prefeitura. Entre os inúmeros projetos promovidos no município está o Inclusão Educacional, que estimula professores da rede municipal de ensino a criar projetos para facilitar o acesso e a integração dos portadores de necessidades especiais a uma educação de qualidade. Isso porque, para a Prefeitura, é convivendo em um mesmo ambiente que a juventude deixará de olhar a diferença com estranhamento e receio.

 A cidade também possui pólos de atendimento e suporte ao ensino inclusivo e atendimento diferenciado para deficientes auditivo e visual. De acordo com a Secretaria de Educação e Cultura, as escolas municipais estão totalmente preparadas para receber alunos com qualquer necessidade especial. Em 2008, por exemplo, 773 crianças com algum tipo de necessidade estavam inseridas na rede regular de ensino. São jovens com problemas como Síndrome de Down, cadeirantes, deficiências mentais/cognitivas, autismo, deficiência visual e/ou auditiva, entre outras, que, a partir do convívio com outras crianças, tem apresentado resultados surpreendentes. “Quando surge alguém com alguma necessidade especial, envolvemos todos os profissionais para oferecer o melhor a ele e eles dão a resposta em sala de aula, demonstrando que a diferença é absolutamente normal”, afirmou Edgard.

 Para o vereador Paulo Rogiério de Almeida, ex-secretário da pasta, Itapevi tem servido de exemplo para outras cidades. “A inclusão era uma dificuldade até 2005, quando nós formamos uma equipe onde todos começaram a trabalhar em conjunto. Hoje, colhemos os frutos do que plantamos. Ter alunos especiais em nossas escolas não é mais uma dificuldade, mas uma facilidade, pois eles nos ensinam a viver mais”, avaliou o vereador.

 Uma apresentação do 5° ano D e E da escola José dos Santos Novaes emocionou o público ao retratar, em forma poética e teatral, as diversas formas de exclusão social. A unidade, inclusive, tem em seu quadro de alunos 22 crianças portadoras de necessidades especiais. Com o projeto de inclusão, todas convivem sem dificuldades com os demais estudantes. “A integração entre eles tem dado muito certo. Nossos professores receberam cursos sobre o assunto oferecidos pela própria Prefeitura e também estão preparados para este convívio”, comenta a diretora Maria de Fátima Del Cistia Cavalcante.

 As políticas de inclusão voltadas aos portadores de necessidades especiais, no entanto, não se limitam à área da educação. A Secretaria de Assistência Social e Cidadania também tem desenvolvido importantes ações em favor deste segmento. Além do famoso projeto Amigos D’Eficiência que arrecada cadeiras de rodas, muletas e outros aparelhos especiais para ser doados aos que necessitam, a pasta também realiza o encaminhamento da população para o programa BPC (Benefício de Prestação Continuada) do Governo Federal. Outros programas, como o Carona Amiga – que tem como objetivo viabilizar o acesso ao tratamento médico a pessoas carentes que nasceram com algum tipo de anomalia -, segundo Ruth Gianezzi, tem feito a diferença na vida de inúmeras famílias.

 

Seja através do atendimento nas escolas da rede municipal de ensino, ou por meio de políticas públicas assistenciais, a lição tirada do 8° Seminário de Educação Inclusiva foi de que Itapevi tem se tornado, cada vez mais, um lugar de respeito à diferença.

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