Quinzinho Pedroso tem duas vitórias na justiça

quinzinho_justica-7155401Para decepção da oposição, que desde as eleições de 2004 tenta cassar Quinzinho Pedroso, esta semana, a Justiça Eleitoral julgou dois recursos favoráveis ao Prefeito.

Em um dos recursos, julgado terça-feira (7) a coligação “Pra Frente Cotia” (PMDB/PSDC) de Mário Ribeiro, pedia a anulação de todas as ações contra o então candidato a reeleição Quinzinho Pedroso (PSDB), representadas por Francisco Roque Festa, consultor jurídico da Prefeitura. O advogado da oposição Ademir de Freitas Pereira alegava que Festa não podia advogar em prol da candidatura de Quinzinho já que era membro do governo. Festa argumenta que podia porque atuava fora do horário de expediente da Prefeitura.

No meio do caminho, a oposição desistiu do processo, assumido pelo Ministério Público, mas fora do prazo, segundo Francisco Festa, fazendo com que o TSE – Tribunal Superior Eleitoral desse ganho de causa para ele. Posteriormente, o processo foi retomado, desta vez com Osmar Fernandes representando a coligação Pra Frente Cotia. Depois de muitos recursos de ambas as partes, Quinzinho Pedroso mais uma vez levou vantagem. Falhas na documentação apresentada pela oposição foi a alegação. Segundo Francisco Festa, isto ocorreu porque o representante da coligação, Osmar Fernandes, não era legítimo, ou seja, não era filiado a nenhuma das legendas partidárias.

Outro processo da mesma coligação contra Quinzinho teve decisão favorável ao Prefeito. Na ação, ele é acusado de abuso de poder econômico e político por ter participado, em agosto de 2004, da entrega de apartamentos do CDHU na cidade junto ao então governador Geraldo Alckmin. Para a oposição, o prefeito, candidato a reeleição, participou irregularmente de inauguração de obra pública (o que não é permitido em épocas de campanha eleitoral para aqueles que disputam algum cargo).

Festa explica que não se tratava de inauguração de obra pública, mas de sorteio de apartamentos e que Quinzinho apenas recepcionou o Governador sem subir em palanque. O TRE entendeu da mesma forma.Os dois casos ainda cabem recursos. O advogado da oposição Ademir Pereira não se manifestou porque ainda não tinha conhecimento de nenhum deles.

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