Prefeitos de Itapevi e Jandira, respectivamente, são de partidos distintos, mas decidiram unir forças para conseguir verbas de Lula e Serra
Com base no lema ‘a união faz a força’, o prefeito de Jandira Braz Paschoalin (PSDB) recebeu, anteontem, em seu gabinete a prefeita de Itapevi Ruth Banholzer (PT), onde discutiram uma possível união de forças para obtenção de recursos federais e estaduais para a realização de obras conjuntas na divisa dos municípios. Na lista de reivindicação a principal obra é a canalização do córrego Barueri-Mirim que corta as cidades, e também, obras para melhorar o atendimento no sistema de saúde.
Com o governo do Estado, Jandira e Itapevi têm interesses na área da Saúde. Inicialmente em ações de combate à dengue e a construção de unidades do AME (Ambulatório Médico de Especialidades)..
Durante visita a Cotia, o governador José Serra (PSDB) anunciou que Itapevi será contemplada no 2º semestre deste ano com uma unidade da AME. Com isso, está será a segunda unidade instalada na região, a primeira, foi inaugurada em dezembro do ano passado em Carapicuíba.
Os AMEs fazem parte de um novo modelo de atendimento ambulatorial pela rede pública paulista, reunindo consultas com médicos especialistas e exames em um só local, em muitos casos no mesmo dia, com o objetivo de agilizar o diagnóstico e tratamento dos pacientes, além de desafogar os hospitais, que poderão priorizar as internações e atendimentos de urgência.
Outra questão de interesse mútuo de Braz e Ruth é a canalização do Rio Barueri-Mirim, que corta a região, passando pelas duas cidades. Segundo os prefeitos, as prefeituras possuem projetos distintos para a canalização, porém, juntas tentarão viabilizar com o governo Federal os recursos necessários para que as obras ‘saiam’ do papel. Os prefeitos explicam ainda, que se a verba for ‘liberada’ o objetivo é fazer com que a canalização seja feita separadamente e se encontre no ponto da divisa entre os municípios.
“A canalização do córrego Barueri-Mirim é importante para as duas cidades. Além de ajudar na prevenção de enchentes, é importante para o controle epidemiológico, no combate direto a doenças como leptospirose e a própria dengue”, garantem Braz e Ruth.
