Procissão e missa com Dom Ercílio Turco marcarão festa de São Judas Tadeu em Itapevi

Os fiéis católicos, com apoio da Prefeitura de Itapevi, celebrarão na próxima segunda-feira (28), a Festa de São Judas Tadeu, considerado o padroeiro da cidade. Em sua homenagem, a Igreja Matriz que leva seu nome, oferecerá missas às 05h, 07h, 09h, 11h e às 15h.

A procissão que percorrerá as principais ruas da cidade acontecerá às 17h, será acompanhada pela imagem do santo. Em seguida o bispo diocesano de Osasco, dom Ercílio Turco, celebrará uma missa especial na Igreja, que fica na Praça Romeo Mecca, na região central de Itapevi, a partir das 19h.

Ao longo do mês, a comunidade católica tem realizado quermesses relacionadas à festa do padroeiro da cidade, com praça de alimentação e palco  onde se apresentam artistas locais. Nas noites de sexta-feira (25) a segunda-feira (28), as festas acontecem logo após a Santa Missa. No domingo (27), às 11h30, também acontece um almoço especial no espaço ao lado da Igreja Matriz.

Causas impossíveis

Segundo a tradição católica, Judas Tadeu nasceu em Caná da Galiléia, na Palestina, e era filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria Cleofas. Seu pai era irmão de São José e a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas Tadeu era primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe.

A Bíblia trata pouco de Judas Tadeu. Mas, aponta o importante: Judas Tadeu foi escolhido a dedo, por Jesus, para apóstolo. Quando os evangelhos nomeiam os doze escolhidos, consta sempre Judas ou Tadeu entre a relação. Depois que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no Cenáculo em Jerusalém, São Judas iniciou sua pregação na Galiléia. Depois viajou para a Samaria, a Síria, a Armênia e a Mesopotâmia.

No ano 70, foi martirizado de modo cruel, violento e desumano; morrendo a golpes de machado, desferidos por sacerdotes pagãos, por se recusar a prestar culto à deusa Diana. Devido ao seu martírio, São Judas Tadeu é representado em suas imagens/estátuas segurando um livro, simbolizando a palavra que anunciou, e uma machadinha, o instrumento de seu martírio.

Diz a crença popular que Santa Gertrudes narra um sonho no qual Jesus Cristo lhe apareceu aconselhando invocar São Judas Tadeu, até nos ‘casos mais desesperados’. A partir de então, cresceu a fé do povo na especial intercessão do Santo, principalmente nos ‘casos impossíveis’.

 

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