PASSARELA DA VILA APARECIDA É ENTREGUE À POPULAÇÃO

passarelaApós anos de solicitações dos moradores da Vila Aparecida e da prefeita de Itapevi, Dra. Ruth Banholzer – que desde o início de seu trabalho à frente do Executivo vinha lutando pela melhoria –, o Governo do Estado finalmente construiu a passarela ligando o bairro a Vila Nova Itapevi.

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 Nesta terça-feira (23), foi entregue à população a passarela sobre a linha férrea da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A obra facilitará a circulação entre os bairros e, principalmente, o acesso a serviços como o Pronto Socorro Municipal, o novo AME (Ambulatório Médico de Especialidades) e escolas da região.

A inauguração foi prestigiada pela prefeita Dra. Ruth Banholzer, pelo vice-prefeito Jaci Tadeu da Silva, pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, pelo presidente da CPTM, Sérgio Avelleda, pelo deputado estadual João Carlos Caramez, pelo comandante da 3.ª Companhia do 20.º Batalhão da Polícia Militar, capitão Ângelo Moitinho, pelos secretários municipais Roberto Camal Rachid (Administração), Kléber Maruxo (Segurança) e Sidney Sepulcre (Higiene e Saúde), além do presidente da Associação de Amigos do Bairro Vila Aparecida, José Barbosa da Silva (Bahia).

A implantação da melhoria teve início no final do ano passado, quando a empresa responsável pelo serviço iniciou a instalação das estruturas. “Em maio do ano passado estivemos aqui para assinar a autorização da construção dessa passarela, que faz parte do Plano de Expansão dos transportes metropolitanos, uma das diretrizes do Governo do Estado”, salientou o presidente da CPTM, Sérgio Avelleda. A obra é estimada em cerca de R$ 1,7 milhão e contemplou a construção da ligação da rua Benedito de Abreu ao outro lado da linha férrea, na rua Orlando Higino de Moraes, na Vila Nova Itapevi.

Além da instalação da passarela, a CPTM investe também em obras de remodelação das estações de trens de Itapevi e Engenheiro Cardoso, entre outros serviços, em um investimento da ordem de R$ 21 bilhões, segundo a companhia. “Esta passarela é um símbolo do Plano de Expansão levado adiante pelo Governo do Estado, que levará qualidade de metrô aos trens da CPTM. Isto significa diminuição do intervalo de trens, maior número de composições nas linhas e menor lotação nas unidades”, comentou o secretário José Luiz Portella.

“É uma obra que foi amplamente sonhada e aguardada pelos moradores deste bairro. Nós sonhamos com uma pequena passagem para o outro lado da via, que tem melhorias como o Pronto Socorro Municipal e escolas públicas. Mas o Governo fez mais e nos trouxe esta grande passarela, uma grande obra para a população”, comentou a prefeita Dra. Ruth, que ainda solicitou ao secretário Portella autorização para intervenções embaixo do viaduto José dos Santos Novaes, no Corredor Oeste.

 

PROBLEMA ANTIGO

Desde 1990, a Sociedade Amigos dos Bairros Vila Aparecida, Parque Ciras e adjacências cobrava da CPTM (antiga FEPASA) a implantação da passarela sobre a via férrea, mas a situação nunca havia sido resolvida, e o problema vinha se arrastando há anos, causando transtornos e graves acidentes. A administração municipal sempre buscou soluções junto à CPTM e ao Governo do Estado, acompanhando de perto as solicitações da comunidade, inclusive se dispondo a implantar junto ao Governo do Estado a melhoria.

Em 2005, uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente elaborou um projeto de uma passarela com estrutura de concreto, com módulos de 16 metros, o que teria um custo acessível para a sua execução pela Prefeitura e resolveria o problema dos pedestres. No entanto, os módulos iriam cruzar a linha férrea com uma sustentação de concreto entre os trilhos, o que não foi aprovado pela CPTM.

Houve então, a pedido da Companhia, a substituição do projeto por uma estrutura metálica, porém seria necessário contratar uma empresa para fazer o rebaixamento dos cabos de energia, de aéreo para subterrâneo, e construir 180 metros de rampa de cada lado para atender a acessibilidade, cujo custo ultrapassaria R$ 600 mil, valor que se tornou inviável aos cofres públicos. Após longo impasse, a CPTM elaborou um projeto adequado às necessidades dos moradores, contando inclusive com rampas de acesso para pessoas com deficiência.

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