Na tarde desta quinta-feira (12), a Polícia Federal cumpriu pelo menos 10 mandatos de busca e apreensão de traficantes de animais silvestres em Cotia, Taboão da Serra, Santo André, Barueri, Vargem Grande Paulista e Jandira, além de 09 mandados de prisão preventiva.
A ação foi coordenada pela Superintendência da PF no Rio de Janeiro em parceria com o Ibama.
Até o final da tarde de quinta-feira, tarde, a Policia não divulgou os locais exatos de onde ocorreram as apreensões e nem os nomes dos envolvidos nas cidades.
Até o final da tarde de quinta-feira, tarde, a Policia não divulgou os locais exatos de onde ocorreram as apreensões e nem os nomes dos envolvidos nas cidades.
A maioria dos animais apreendidos foram pássaros (206) dentre os quais canário da terra, pássaro preto, sabiá, trinca-ferro, bigodinho, galo de campina, curió e pixoxó, os dois últimos ameaçados de extinção. Também foram apreendidos 5 jabutis.
Os animais foram recolhidos pelo IBAMA/SP e os presos encontram-se custodiados à disposição da Justiça Federal do Rio de Janeiro.
A operação
Operação Oxossi, que recebeu este nome em homenagem à divindade africana que representa o protetor dos animais e das matas, iniciou na quarta-feira (11) e desmantelou uma organização criminosa internacional que traficava animais silvestres para o exterior e para o comércio em feiras no Rio de Janeiro.
Foram mobilizados 450 policiais federais para cumprir 102 mandados de prisão preventiva e 140 mandados de busca e apreensão nos estados do Pará, Maranhão, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Há procurados também em Portugal, Suíça e Republica Tcheca.
Iniciadas em janeiro de 2008, as investigações apontaram que os envolvidos chegavam a comercializar 500 mil animais por ano. Entre as espécies mais negociadas estão diversos tipos de aves, jibóias, onças- pintadas, veados-mateiros e macacos-prego. No Rio de Janeiro, o destino dos animais eram as feiras de Caxias/RJ, Honório Gurgel e Areia Branca.
Os suspeitos são acusados de crime ambiental, receptação, contrabando e formação de quadrilha e podem cumprir pena de até 11 anos de prisão.