A região Oeste conta com 24 escolas entre as mais violentas da rede estadual de ensino. Dentre elas, 9 estão em Osasco, 4 em Carapicuíba, 4 em Cotia, 3 em Itapevi, 2 em Barueri e 2 em Jandira.
Os colégios, que não tiveram seus nomes divulgados, foram indicados, pela Secretaria Estadual de Educação, como prioritários para um programa que visa instituir, nas instituições mais “problemáticas”, a figura do “professor-mediador”, que vai ser responsável por resolver os principais conflitos entre alunos ou envolvendo professores e outros funcionários, e ainda desenvolver projetos para redução dos índices de violência.
Órgãos centrais da Secretaria da Educação criaram a lista de unidades prioritárias, a partir da análise das ocorrências registradas no ROE (Sistema Eletrônico de Registro de Ocorrências Escolares).
Além dessas unidades, a secretaria abriu mais 21 vagas para a região, no projeto, destinadas a outras unidades interessadas em contar com esses profissionais.
A medida já havia sido anunciada, no ano passado, pela Secretaria Estadual de Educação, como parte do Sistema de Proteção Escolar, mas só no último sábado, dia 10, foi publicado, no Diário Oficial do Estado, a instrução normativa para a seleção de escolas e docentes que farão parte do programa.
Para que possam contar com os professores-mediadores as escolas deverão efetivar sua candidatura junto à respectiva Diretoria de Ensino, por meio de simples manifestação de interesse, até o dia 23 de abril.
De acordo com a secretaria, a implantação vai acontecer em etapas. Na primeira fase, 1.000 das 5.300 escolas da rede estadual contarão com o trabalho desses professores. Poderão ser selecionados para a função até 2.000 docentes da rede, sendo no máximo dois professores por unidade, em caso de escolas que funcionem no mínimo três turnos, com pelo menos 10 classes em cada período.
