Começa nesta quarta-feira (28) a V Conferência Estadual de Educação do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp).
O evento acontece até o dia 30 em Serra Negra, interior de São Paulo, com o objetivo de desenvolver o Plano Estadual de Educação. Devem participar diretores e membros da entidade, dentre eles Fláudio Azevedo Limas, diretor da Apeoesp, professor de história na rede estadual de ensino, vereador em Itapevi e vice-prefeito eleito.
O Plano Estadual tem como meta apresentar ao Estado soluções para garantir a qualidade do ensino público. “A nossa entidade de classe, a maior da América Latina, se reúne nesta Conferência com o principal objetivo de sensibilizar o governador Geraldo Alckmin, quanto a importância de uma atenção especial à educação, que está abandonada há décadas em decorrência das más gerências dos tucanos e seus aliados”, destaca Fláudio.
Dentre as principais lutas está a aprovação do projeto de lei que visa destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, que tramita no Congresso Nacional. Os professores também devem tratar na Conferência sobre a campanha salarial e educacional da categoria e o plano de carreira, com valorização do professor ao longo de toda a sua trajetória profissional, corrigindo as injustiças e distorções hoje existentes.
“Estamos em pleno século XXI, conscientes da importância da educação para o futuro de nossas crianças, adolescentes e jovens, e, mesmo assim, o Estado de São Paulo não conta com um Plano Estadual de Educação”, afirma Fláudio.
A presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, enfatiza que é preciso construir este Plano a partir de um processo amplo, participativo e democrático, por meio de Fórum Estadual de Educação, e esta Conferência se insere também nesta perspectiva.
“Nós, professores, pais, alunos e sociedade como um todo, queremos e necessitamos de um fortalecimento dos ensinos fundamental e médio e estamos lutando para que os municípios ampliem as redes de creches e pré-escolas, afinal não queremos a municipalização do Ciclo II do Ensino Fundamental, nem tão pouco o Ensino Médio, que deve ficar sob a responsabilidade do Estado, mas, que tenha qualidade”, finaliza Fláudio.
