Fernando Haddad e Fláudio participam do 7º Congresso dos Metalúrgicos do ABC

Flaudio_Haddad_CongressoAconteceu de 17 a 19 de novembro, em São Bernardo do Campo, o 7º Congresso dos Metalúrgicos do ABC.

Foram realizadas seis mesas de debates nos três dias de Congresso, que abordaram temas como política industrial e o futuro da indústria nacional; estrutura sindical; formação profissional; educação; comunicação; saúde e previdência. Os debates forão realizados com a participação de ministros, dirigentes sindicais, economistas e especialistas em diferentes áreas. O evento também serviu para homenagear o ex-presidente Lula (PT), que recebeu o nome do evento.

Dentre os participantes estavam os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Fernando Haddad (Educação). A região e o maior sindicato da América Latina, Apeoesp ((Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo) foram representados pelo professor e vereador itapeviense Fláudio Azevedo Limas (PT). Haddad e Fláudio estiveram na mesa de debates sobre Educação e Formação Profissional.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que uma das grandes marcas do governo da presidenta Dilma será o investimento no ensino profissionalizante. Ele lembrou que até 2005 era proibido expandir a rede de formação profissional e o País contava com 140 escolas técnicas. Lula acabou com isso e construiu 214 escolas técnicas em seu governo. E Dilma anunciou a construção de mais 208 nos próximos três anos.

O ministro disse também que o governo federal está negociando com o governo paulista a reestruturação da rede técnica do Estado para aumentar o número de Fatecs e ETEs.

“Uma parceria com o Senai e o Senac vai aumentar o número de vagas nos cursos, pois só assim teremos condições de formar mão de obra para dar conta do crescimento da economia”, afirmou.

Fernando Haddad defendeu maior participação dos trabalhadores e dos educadores na gestão dos recursos do Sistema S, hoje administrado por empresários. “É dinheiro do contribuinte, é dinheiro público, que precisa de controle da sociedade como forma de garantira transparência na sua aplicação”, comentou.

Para ele, é preciso aprimorar a formação dos professores. “O salário médio dos professores não pode ser inferior ao salário médio de outras profissões de nível superior”, concluiu.

Fláudio criticou o governo do Estado pelo seu descaso com a educação. “A municipalização transfere para as prefeituras as escolas de ensino fundamental, que são da competência do governo estadual”, disse. Ele afirmou ainda que o governo paulista, para criar uma ETEC, exige que a prefeitura construa o prédio da escola, como está acontecendo com Itapevi. “Essa é outra atribuição que o governo do Estado transfere para os outros. É justo que o Governo Estadual se responsabilize pela construção”, destacou. Ainda segundo ele, em Itapevi, a prefeitura, comandada pela petista Dra. Ruth, está doando uma área para a construção da ETEC, na esperança do Estado cumprir a sua parte, que é de construir o prédio e implantar os cursos. “Estamos cobrando para que este desejo, que é tão necessário para a população e, inclusive, juventude de Itapevi, se torne realidade”, destacou Fláudio.


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