No último sábado (16), Itapevi sediou a 4º etapa Open do Campeonato Paulista de Frisbee, jogo que aconteceu no Estádio Municipal André Nunes Júnior e teve início às 09h30.
O evento contou com a presença do presidente da Federação Paulista de Disco, Roberto Rucke, e também foi prestigiado pelo secretário de Educação e Cultura, prof. Edgard José Fiusa.
A modalidade ultimate frisbee é praticada com um disco de 175 gramas que combina os movimentos do futebol americano, do basquete, do handebol e do atletismo. Como é um jogo que não conta com a presença de um juiz, os jogadores cumprem o chamado “espírito de jogo”, no qual devem aplicar o conhecimento sobre o jogo, fazendo uso das regras, da imparcialidade, da atitude positiva, e, principalmente, do respeito ao adversário. Nessa etapa do campeonato, foram realizados cinco jogos, quando 10 equipes competiram, incluindo a categoria open, na qual jogam homens e mulheres no mesmo time.
Por ter essa característica diferente, a modalidade vem sendo implantada nas escolas municipais de Itapevi, por meio do Programa Recreação pelo Movimento, órgão vinculado à Secretaria de Educação e Cultura. O objetivo é enriquecer o repertório das atividades esportivas propostas pelo professor, podendo ser usado como mais uma ferramenta educacional, já que além da parte técnica e tática, o jogo também trabalha a ética e o respeito aos indivíduos.
Os professores de educação física já estão desenvolvendo a atividade com os alunos. Em abril, eles participaram de um encontro de formação com a finalidade de conhecer a história, bem como as diversas técnicas do esporte, para posteriormente, trabalhar com as crianças.
Cerca de 40 integrantes do programa Conexão Jovem também passaram por um curso de formação e aprenderam as técnicas do jogo, pois, em outubro, vão auxiliar os alunos da rede no 1º Torneio Interescolar de Ultimate Frisbee, que está sendo organizado pela Prefeitura de Itapevi, por meio da Secretaria de Educação e Cultura.
Nessa 4ª etapa que aconteceu em Itapevi, duas jovens tiveram a oportunidade de participar de um dos jogos, atuando entre as jogadoras. “No começo tive um pouco de medo, porque estava jogando com profissionais, mas depois fiquei mais confiante e até fiz dois pontos. Gostei muito da experiência e agora vou passar a treinar sempre”, revelou Stephanie, integrante do Conexão Jovem.
