O óleo de cozinha, pós utilizado, pode causar sérios danos ao meio ambiente se não for descartado de forma correta. Visando o aproveitamento desse produto tão utilizado pela população, a Prefeitura de Itapevi mantém desde 2009, o projeto de coleta e reciclagem de óleo de cozinha nas escolas municipais e algumas empresas da região.
O trabalho é realizado graças a uma parceria entre as Secretarias do Meio Ambiente e de Educação e Cultura.
Ao todo, 11 unidades de ensino e algumas empresas privadas, contam com tambores de 200 litros, para armazenamento de óleo pós-fritura, oriundos das cozinhas, de moradores das comunidades e até de restaurantes da região. Quando os tambores estão cheios, os funcionários da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis os recolhem e os encaminham a uma empresa responsável em beneficiar esse óleo em biodiesel. Todo material coletado está sendo separado e destinado de modo sustentável, já que grande parte dos resíduos podem ser reciclados.
O óleo pós-fritura pode ser entregue armazenado em garrafas PET nos CEMEB’s Jardim Vitápolis, Dona Maria Roncagli Michelotti, Padre Giovanni Cornaro, Prof. Benedicto Antonio dos Santos, Maestro Gilberto de Pinho e Governador André Franco Montoro e nas EM’s Fonte do Saber, Cantinho do Céu, Vila Dr. Cardoso, Peter Pan e Vila São Luiz. Os estudantes dessas escolas são estimulados a cooperarem com a coleta, em meio às atividades escolares. Além das escolas, a população pode entregar o óleo na Secretaria de Meio Ambiente (Rua Irineu Chaluppe, 291, Centro) e na Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Avenida Leda Pantalena, 650, Jd Portela).
A prefeita de Itapevi, Dra. Ruth Banholzer, ressalta a importância de discutir o tema. “Vivemos em um cenário em que os desafios ambientais e a busca por uma melhor qualidade de vida se fazem muito presentes, por isso é importante que as pessoas adotem uma nova postura e mudem seus comportamentos. Acredito que as escolas têm um papel fundamental neste trabalho, incentivando práticas sustentáveis como reciclagem de óleo”, destaca Dra. Ruth.
