Deputado chama o prefeito de Osasco de oportunista por ‘agir de forma eleitoreira’

JCO deputado estadual João Caramez (PSDB) taxou o prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT), de oportunista e eleitoreiro por apresentar uma ação judicial contestando o pedagiamento completo da rodovia Castello Branco e o fechamento de acessos livres ao Rodoanel,iniciativa seguida por um protesto realizado na última segunda-feira, 18, por sindicalistas e representantes do PT osasquense.

Em entrevista coletiva concedida ontem, o tucano destacou que a empresa que administra a rodovia,Via oeste,apresentou a todos os prefeitos o projeto Cebolão,para melhorar a ligação entre a Castello e as marginais,construção de um novo trevo entre Itapevi e Jandira e a instalação das novas praças de pedágio.

O parlamentar disse ter ficado constrangido com a postura do prefeito de Osasco.“Para mim ficou claro que não passa de um oportunismo eleitoreiro típico do PT. Se ele [Emidio] fosse sério nas suas ações, não esperaria a conclusão das obras [do trevo e do Cebolão] para protestar. Faria isso logo no início, quando foi levado o projeto do pedagiamento para ele conhecer”,comentou Caramez.

 Emidio: ‘Estamos defendendo a cidade’

Pref.Emidio.jpgO prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT), divulgou nota ontem à tarde respondendo às críticas do deputado estadual João Caramez (PSDB). “Considero uma vergonha termos um deputado que se mobiliza para defender os interesses de uma concessionária que está explorando a região que o ajudou a se eleger”, diz o texto.

Segundo o prefeito, desde a apresentação dos primeiros estudos do projeto Cebolão, a empresa Via oeste não se dispôs a adotar as medidas sugeridas pelo seu governo para evitar prejuízos ao trânsito da cidade, alternativa para quem deseja fugir dos pedágios da Castello e do Rodoanel. “Nesses mais de seis meses de negociações, não tivemos qualquer resposta […]. Fomos então, no final de 2009, pegos de surpresa pela publicação, no Diário Oficial do Estado, da autorização para início da cobrança de pedágios. Sendo assim, só nos restou recorrer à Justiça”, destacou.

Fonte- Rede Bom Dia

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