A força de uma Nação

VEREADOR_FLAUDIOpresidenta Dilma Rousseff encerrou na quinta-feira (22) sua viagem aos Estados Unidos, onde além de participar da 66ª Sessão da Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), manteve intensa agenda de encontros bilaterais.


Na avaliação da presidenta, nos seis discursos que fez em Nova Iorque, ela teve a oportunidade de deixar claro o posicionamento da política externa brasileira. No discurso de abertura da Assembléia Geral da ONU, Dilma mencionou a proposta defendida pelo secretário-geral da ONU, o coreano Ban Ki-Moon, de utilizar cada vez mais a chamada “diplomacia preventiva, como forma de resolver os conflitos mundiais. A defesa da presidenta brasileira se deu em contraposição às intervenções militares feitas em países em conflito, principalmente nos últimos dois anos na chamada “primavera árabe”.

Dilma também defendeu a participação dos países emergentes na busca de uma saída para a crise mundial e apoiou a entrada da Palestina na ONU, posição contrária à política norte-americana que já anunciou veto ao pleito dos palestinos.

Na quinta-feira, durante a reunião de alto nível sobre segurança nuclear, a presidenta pediu o fim do que ela chamou de “privilégios” de alguns países de terem bombas atômicas. Ela classificou de “ultrapassadas” as regras definidas durante a Guerra Fria que permitem a países como os Estados Unidos, a Rússia, China, o Reino Unido e a França de terem arsenal bélico atômico. São as chamadas potências nucleares definidas pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), de 1° de janeiro de 1967.

“A posse desses arsenais, por apenas algumas nações, cria para elas direitos exclusivos. É resquício de concepção do mundo formada no pós-guerra que já deveria ser relegado ao passado”, disse a presidenta. Dilma defendeu a eliminação completa das armas atômicas e que a ONU se envolva com a questão.

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